Há milênios o ser humano busca conforto em algo invisível e poderoso para tentar resolver os seus problemas, sejam eles terrenos ou espirituais.
O humano, desde os primórdios da civilização, sem se atentar
para sua própria existência busca em deuses e religiões as mais diversas a paz,
a felicidade, em suma, as alternativas para os reveses que sofre ao longo da
existência.
Os mais espertos – os donos das religiões então criadas –
trataram de inventar dois seres opostos, e seja através da lavagem cerebral
pura e simples ou através do terror, incluindo aí as chamadas guerras santas,
buscaram implantar e expandir o poder e suas garras sobre os mais fracos.
Para isso, não pensaram duas vezes em alterar textos ditos
sagrados, criar criaturas bizarras, inventar patriarcas, queimar na fogueira e
por ai vai. Este sistema mesquinho e perverso prospera até os dias atuais.
É deprimente o que se vê em “igrejas” e templos nos dias
atuais. Uma mistura de farsa bem montada com cultos misturados entre si. Ou
seja, em algumas “igrejas” é possível participar de um culto afro. Em outras,
denominações a pregação de uma bíblia totalmente deturpada, ferida de morte é
apresentada a pessoas desesperadas que se deixam levar por todo tipo de engodo.
Noutro dia estando no aguardo em uma fila para atendimento, vi um pastor dizer abertamente:
“Meus amigos, meus irmãos, vocês se lembram da
pandemia. Vocês se lembram de que fomos obrigados a usar máscara. Ora, e o que
é a máscara? É o sinal da besta! Está aqui na minha bíblia, está no livro do
Apocalipse escrito pelo Apóstolo João...”
E as pessoas aplaudiram o homem e alguns outros que são pagos
para aplaudir dentro das “igrejas” mandaram palmas. É a bestialidade humana
sendo mostrada abertamente. É a ignorância sendo transmitida diariamente e não
se sabe bem o propósito disso.
No Brasil a coisa mais fácil é abrir uma igreja. Faz um
estatuto de qualquer jeito, registra no cartório e pede o CNPJ. Uma caixa de
som e microfone, 100 cadeiras plásticas, uma bíblia das mais baratas e péssima
tradução, completam o quadro funesto. Está pronta a espelunca para angariar dinheiro
dos incautos. Ninguém pergunta qual o grau de escolaridade do tal pastor, qual
o conhecimento que ele tem em Filosofia, Ciência da Religião, Teosofia,
Teologia, etc. Nada disso é questionado.
Então... O que fazer? Legalmente nada! Pessoalmente é você
se voltar para as suas origens, estudar e enriquecer os próprios conhecimentos com
bons livros e autores, uma boa tradução da bíblia Hebraica e, principalmente, entender
que você não precisa de nenhum deus externo. Entender que você é cria de Deus e
ele vive dentro de você todos os dias.
Então, não saia para ouvir um monte de besteira e ajudar a
enriquecer donos de religiões. Descubra o poder do deus verdadeiro que é você.
Desperte este dom genético vindo diretamente do criador.
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